No início da carreira, algumas letras do Rush foram inspiradas pelas ideias da filósofa russa Ayn Rand, considerada uma influência para políticos de extrema direita e seus adeptos. O ápice aconteceu no álbum “2112” (1976), cujo conceito é todo baseado em um livro de Rand chamado “Cântico”, uma distopia futurista lançada em 1938.
As citações à obra de Rand foram diminuindo com o tempo. Porém, ainda nos anos 1970, a banda foi confrontada sobre o assunto pelo repórter Barry Miles, do New Musical Express (NME). O jornalista acusou o Rush de promover o que chamou de “protofascismo” na época, não só pelo enredo de “2112”, mas também pela capa e outros elementos.
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Em 1978, Miles escreveu (via Classic Rock):
“O fato é que esses caras estão advogando essas c...